É grande a honra que me
conferem os acadêmicos ao me elegerem por
aclamação, presidente desta entidade. Fundada há
25 anos, a Academia reafirma sua capacidade de
absorver variados estilos de pensamento e se
afirma como autêntico intelectual coletivo, para
usar uma expressão de Gramsci.
NOBRES ACADÊMICOS
Vós me concedestes o privilégio de
pertencer a esta Academia e de nela conviver com grandes
nomes da sociedade local. A academia é uma instituição
abrangente, com regras de ingresso, de trabalho e
convivência.
Gostaria de contribuir para
promover o diálogo entre os nobres acadêmicos,
secundando o esforço já empreendido por outros
Acadêmicos que dirigiram com competência, inteligência e
seriedade esta instituição.
É importante lembrar dos nomes dos
fundadores da Academia Rio Branco, há aproximadamente 26
anos atrás o engenheiro Antônio Carlos Saraiva
idealizador do Bairro Cascatinha, reuniu em sua casa na
Av. Rio Branco quase esquina com a Rua Oscar Vidal, os
fundadores da Academia.
Os engenheiros João Navarro,
Marcelo Siqueira, Nabi Dalhar, o arquiteto Jean Kamil, e
o médico urologista José Licerio. Estava sendo criada
uma das mais respeitadas e admiradas instituições da
cidade.
Atualmente os sócios fundadores
remanescentes são:
Dr. Jean Kamil que simboliza o
domínio das técnicas da arquitetura e a concretização do
progresso em Juiz de Fora, no seu trabalho mais recente
Jean Kamil fez o projeto arquitetônico do novo hospital
humanizado da cooperativa de Saúde Linus Pauling que
será edificado na zona sul da cidade.
O d. José Licerio Neves, outro
fundador da Academia, é especialista renomado em
urologia, qualificado por títulos universitários,
admirado e respeitado pela sociedade, é a alma da
Academia Rio Branco.
A nossa administração fomentará a
cordialidade entre seus acadêmicos facilitando-os o
conhecimento mútuo e proporcionando o estreitamento das
relações, pugnava pela defesa dos interesses legítimos
de seus associados.
Senhores Acadêmicos, meus
companheiros e amigos: nos degraus da entrada da
Academia cessam os tumultos, as discussões e os
antagonismos. A harmonia é o apanágio deste grêmio, no
qual entramos conduzidos pela Magna Inspiração de ideais
de fraternizada e amizade.
Os conflitos não nos seduzem e nos
aborrecem.
É bom viver assim, insulados das
tempestades exteriores, no remanso das mais felizes
disposições de irmãos, uns para com os outros.
Assim compreende a Academia, é
nesse espírito que assumo a presidência. Tal é
igualmente o pensamento dos meus companheiros de
diretoria. O que nos importa é servir a beleza como
ministros do mesmo culto.